terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Bayonetta - Análise






Fabricante: Platinum Games

Dsitribuidota: SEGA
Gênero: Ação, Hack'n Slash
Interação Online: Apenas o Leaderboards
Lançamento:
EUA: 05/01/2010
Europa: 08/11/2010
Japão: 29/10/2009

Plataformas: PS3, Xbox 360

Número de Jogadores: 1
Definição HD: 1080p
Troféus: Sim


TRAILER OFICIAL
May Jubileus, the Creator, grace you!

   Com um elenco de personagens digno de uma grande obra no mundo Hentai, Bayonetta surgiu para quebrar paradigmas no mundo dos jogos de ação hack'n slash.
   Contando com uma personagem principal que esbanja beleza e sexualidade, Bayonetta é a nova investida do diretor Hideki Kamiya, diretor também da pouco conhecida série "Devil May Cry", que diga-se de passagem possui enorme influência em Bayonetta. E já que tocamos no assunto de influências Bayonetta possui, mesmo que as vezes subliminarmente, indícios de várias jogos durante o longo de sua jornada, como Madworld da própria Platinum Games e também de jogos da Capcom, como Resident Evil 4 e Viewtiful Joe. Mas é claro que a maior influência, sem dúvida, é o clássico Devil May Cry, tanto no quesito movimentação como na sua batalha frenética e a variedade de armas e combos.

  Bayonetta

   A história revela que a bruxa Bayonetta renasce depois de 500 anos, sem a lembrança alguma do que aconteceu. O jogo se inicia vinte anos depois do seu "renascimento".
   Um grande diferencial do game é que nele você não é o herói que luta pela salvação do mundo, muito pelo contrário, você é uma criatura maligna que luta contra seres sagrados, podendo mutila-los, torturalos e até dá-los de comida para seres infernais gigantes, o que faria com que o jogador mais religioso se sentisse um blásfeme matando tantos anjos e criaturas sagradas.
   Os personagens de Bayonetta são poucos, porém todos tem seus motivos para estar ali e fazem jus aos papéis.
   Um dos personagens que o jogador mais verá será Rodin. Rodin [ao maior estilo Blade, o Caçador de Vampiros] é o dono de uma "loja"  chamada Gates of Hell, onde o jogador pode comprar armas, itens de cura, técnicas, acessórios, entre outras coisas mais.

 Rodin (como dito, ao maior estilo "Blade")

   No elenco contamos também com o típico galã de jogos femininos, Luka.
   Luka é um jornalista que acredita que Bayonetta tenha assassinado seu pai quando renasceu. Claro que estamos deixando de lado várias atenuantes, mas isso fica para você mesmo ver quando jogar o game! Mesmo apesar disso Luka acompanha Bayonetta em grande parte da aventura, mas não é um personagem jogável.

Luka

   Ainda tratando dos personagens temos a muito carismática Cereza. Uma garotinha misteriosa que desde que viu Bayonetta, a chama de "Mamãe" e parece saber muito mais sobre Bayonetta do que ela mesmo.
   Apesar de ser um fardo em algumas partes do jogo é impossível não simpatizar com a pequena grande garota. E é realmente muito engraçado quando ela tenta imitar Bayonetta dizendo que quer ser como ela quando crescer. É claro que por trás de Cereza está envolto um grande mistério, mas isso também ficará a critério dos leitores descobrirem quando jogarem.

 Cereza, como diz Bayonetta, a Little One.

   Agora falemos da Jeanne, uma grande rival de Bayonetta durante o jogo que também, diga-se de passagem, não perde em forma física para a nossa protagonista. Bayonetta luta contra Jeanne várias vezes durante o decorrer do jogo e realmente é um dos adversários mais difíceis do jogo. Em uma [pequena] parte do jogo é possível controlar Jeanne, que mesmo tendo uma pequeníssima participação, tem seus próprios combos e habilidades.

 
Jeanne, como dito, possui um corpo também esculural !


   Em um contexto geral o jogo ainda possuí alguns personagens, mas esses acima citados são os principais e os que mais aparecem duranta a jornada.
   Agora falando a respeito da jogabilidade, não é recomendado para pessoas lentas ou lesadas, já que qualquer piscada fora de hora pode te levar a morte. Bayonetta possui um razoável arsenal que envolve desde os punhos, passando por espadas, garras, chicotes, entre outros, além é claro das armas de fogo, que além de serem usadas nas mãos também são acopladas aos pés da bruxa, podendo assim produzir combos frenéticos e destruidores. Além disso vários inimigos possuem armas, e depois de mortos possibilitam ao jogador usa-las. Geralmente as armas deixadas pelos inimigos possuem um grande poder de destruição mas duram pouco tempo.
   A combinação de combos é praticamente INFINITA. Cada arma possuí seus combos próprios, que podem ser treinados durante as telas de "Loading". Fique tranquilho pois você vai platinar o jogo, mas não vai conseguir fazer todos !
   Outro mecanismo interessante [e muito, muito, muito útil] é o Witch Time. Apertando o botão R2 é possível fazer uma esquiva, se essa esquiva for feita exatamente na hora em que o jogador receberia o ataque é ativado o Witch Time, que nada mais é do que um lapso no tempo que faz com que os inimigos se movam lentamente durante alguns segundos, ficando à mercê de seus ataques brutais [bullet time mandou lembranças]! Porém é claro, na dificuldade "Non Stop Climax", que precisa ser terminada se o jogador pretende platinar o jogo, o Witch Time fica desativado, o que aumenta em muito a dificuldade do jogo!
   Outro sistema muito criativo são os Torture Attacks. Quanto mais combos e mais Witch Times o jogador fizer, mais a barra de energia de enche, disponibilizando assim a oportunidade de fazer um Torture Attack. Essas habilidades nada mais são do que antigos métodos de tortura usado contra as bruxas na época da Inquisição, como guilhotina, serrar ao meio e até aqueles sarcófagos cheio de espinhos dentro. Indispensável dizer que esses ataques são extremamente devastadores e mesmo atingindo um inimigo apenas, há grande probabilidade de morte certa do mesmo. Durante os Torture Attacks algum botão tem que ser pressionado rapidamente para que com isso o dano seja maior e a pontuação também [e é claro, o consumo de controles também].

Um dos Torture Attacks, a guilhotina

Outro exemplo de Torture Attack


   Além de tudo, Bayonetta também pode se transformar em uma pantera, apertando-se duas vezes seguidas o botão R2. Isso possibilita se mover mais rapidamente e também saltos mais longos, e se esse comando for feito no ar ela se transforma em um morcego, o que eu sinceramente não vi muita utilidade.
   Temos também os grotescos Climax, que são técnicas únicas para finalizar os bosses, da qual Bayonetta usa seu cabelo, que também é sua roupa [sabemos o que você está pensando!) como forma de alguma criatura infernal pra poder finalizar com o Boss.
   A única interação online de Bayonetta são os Leaderboards, uma espécie de ranking de dificuldades usado entre os jogadores, realmente nada de muita importância.
   A câmera de Bayonetta também é móvel e pode ser controlada pelo analógico direito, porém é importante salientar que é um controle bem confuso. Ao girar o analógico a câmera vira, porém extremamente devagar, já apertando o R3 a câmera faz um tipo de 180º, que nem sempre é preciso e que às vezes deixa o jogador numa posição desconfortável [sem trocadilhos], não conseguindo nem ao menos ver o inimigo que está batalhando. Eu mesmo assumo que muitas vezes já xinguei toda a família da equipe de produção devido a morrer algumas vezes sem nem mesmo ver o inimigo.
   A parte gráfica de Bayonetta não é a mais perfeita já criada no mundo dos video games, mas pelo estilo de jogo não deixa a desejar. Com paisagens bonitas, intercalando-se entre três lugares: o Mundo Real, Paradiso e o Purgatório, o jogo é graficamente bonito e estável. Até mesmo os inimigos são bem trabalhados, e mesmo sendo celestiais são realmente grotescos. Ponto para a Platinum !
   Outro sistema interessante do jogo é a possibilidade de "fazer" itens de cura, proteção, entre outros. Claro que um ponto que precisa ser citado é que os itens de cura nada mais são do que pirulitos. Não, você não leu errado, são pirulitos! Cada um com um efeito e uma duração. Além de poderem ser comprados no Gates of Hell também podem ser criados a partir de matérias encontradas ao destruir inimigos e alguns objetos do cenário. Ao apertar "Select" é possível visualizar as "receitas", dosar as matérias e com uma criativa rotação no analógico direito, "misturar" todos os ingredientes. Realmente um sistema muito criativo !
   A parte sonora do jogo também é tão frenética quanto o sistema de batalhas, porém, são claras as características japonesas nas músicas, o que sinceramente as vezes faz delas um pouco enjoativas. Mas claro, nada que atrapalhe o gameplay. Os efeitos sonoros e a dublagem, tanto nas Cutscenes como nos diálogos em CG são impecáveis e me nada deixar a desejar.



   Agora tratando-se dos colecionáveis, que são um forte incentivo para o replay do jogo: existem aos montes!
   A começo temos os Alfheim Portals, que ficam escondidos pelas fases e que nada mais são do que desafios, como por exemplo matar uma quantia de inimigos apenas com Torture Attacks, ou usando apenas armas celestiais [deixadas pelos inimigos], ou mesmo sem a ajuda do Witch Time. A recompensa por terminar esses portais realmente não é grande, mas se você tem a intenção de platinar o game, são indispensáveis.
   Temos também os discos, que ficam espalhados pelas fases e alguns são deixados por chefes. Com esses discos é possível ir até o Gates of Hell, onde Rodin vai até o inferno e trás uma nova arma para cada disco.
   Além de que, para a platina são necessários encontras todos os baús de todas as fases, o que não é uma tarefa fácil.
   Como dito, o conjunto da obra é imenso e eu gastaria muitas e muitas linhas pra descrever todos os recursos e todas as possibilidades do game, que com certeza é um titulo obrigatório para os fãs de jogos de ação semi-epiléticos! Se você gostou de Devil May Cry, faça um favor a si mesmo e não deixe de conferir o jogo,damos a nossa palavra de que não de arrependerá !


Digam a verdade, não é possível dizer que o gráfico é ruim !

Com certeza os inimigos mais chatos do jogo !

Uma das armas celestiais

Usando a espada


RESUMO

Prós:

-Ação frenética o jogo todo
-Infinitas possibilidades de combos
-Muito colecionáveis e fator replay muito grande
-Menus simples e compreensíveis
-Dificuldade moderada
-Dá gosto jogar com uma personagem como ela *-*

Contras:

-Música levemente enjoativa
-Enredo contado de forma meio confusa
-Dificuldade para controlar a câmera
-Possibilidade de jogar o controle contra a parede, jogando no modo Clímax


GAMEPLAY

COMBATE


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