quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

MegaMan X4 - Análise



Produtora: Capcom
Distribuidora: Capcom
Lançamento: 1 de Agosto de 1997
Gênero: Plataforma
Número de jogadores: 1
Plataforma: Playstation, Sega Saturn, PC (relançado para PS2 e Cube)


INTRODUÇÃO



   Lançado primeiro para Sega Saturn e posteriormente para Playstation, MegaMan X4 apareceu para mostrar ao mundo que a Capcom, conhecida por lançar várias continuações, estava sempre inovando. Claro que somos suspeitos de falar, já que desde o MegaMan X do Super Nintendo nos tornamos grandes fãs da franquia, fazendo da série Mega Man uma das nossas favoritas no mundo dos vídeo games [eu tinha até uma camiseta do X].
   Além dos consoles, é importante salientar que o game também foi lançado para o PC, mas isso somente em 1998. Porém a versão do PC não possuía música de fundo, e convenhamos Jogar MegaMan X4 [ou qualquer outro da saga X] sem as músicas de fundo do é como tomar cerveja sem álcool, pode ser mas você vai parecer um idiota.




   Uma das grandes novidades do quarto título da série é a possibilidade de fazer a campanha tanto com X como com o Zero. Cada um possuindo uma jogabilidade diferente e habilidades distintas, X ainda se apresenta com seu inseparável X-Buster, enquanto Zero ataca usando somente sua espada, sem ataques a distância. Além de que apesar da história ser a mesma, é vista de formas diferentes dependendo do personagem escolhido.
   A história se inicia depois da terceira morte de Sigma no Mega Man X3, os Laboratórios Cain [finalmente] decidiram mudar a estratégia e criar uma armada. Essa nova armada foi chamada de Repliforce. Era liderada pelo General, hierarquicamente seguido pelo Colonel [nomes muito criativos heim?]. Depois de seis meses da criação da Repliforce, os Laboratórios Cain re-analisaram o projeto e notaram que a armada estava instável e oferecendo perigo em potencial. Além de tudo o General andava se encontrando às escondidas com uma misteriosa figura que assegurava que os Maverick Hunters representavam uma ameaça para a independência da Repliforce.




   Porém, um tempo depois acontece uma tragédia em Sky Lagoon [uma cidade flutuante] e a mesma cai em rota de colisão com a cidade que ficava em terra, destruindo todos humanos e Reploids que lá viviam. A culpa do feito foi atribuída a Colonel. X e Zero averiguaram o caso e notaram que várias atitudes da Repliforce a relacionavam ao desastre. Devido a isso a Repliforce passou a ser conhecida como “Grupo de Mavericks”. Em meio a essa acusação é que se inicia a guerra entre as duas facções militares.
   Porém teria sido mesmo Colonel o culpado pela tragédia em Sky Lagoon?  Quem era essa figura misteriosa que se encontrava com o General? Segredos todos revelados durante o game!
   A jogabilidade segue-se fiel aos títulos do Super Nintendo, porém com algumas poucas inclusões.  X continua com sua habilidade de absorver o poder dos Bosses e depois usá-los, claro de maneira limitada, possuindo uma energia armazenada em cada arma que é consumida com o uso. Zero no entanto foi desenvolvido de forma diferente. Ao derrotar os Bosses ele também ganha uma habilidade, porém essas habilidades são feitas a base de pequenos combos, como para cima e quadrado [uma espécie de Shoryuken], para baixo e quadrado enquanto estiver no ar, pulo duplo, entre outros. E com exceção da habilidade deixada por Cyber Peacock, todas podem ser usadas à vontade e não possuem medidor de energia.




   Outra coisa que é de praxe em toda a série MegaMan são os pontos fracos dos Bosses. Praticamente todo Boss do jogo tem seu ponto fraco [que é uma habilidade deixada por outro Boss], descobrindo o ponto fraco de todos a parte inicial do jogo torna-se relativamente fácil.
   E por falar em dificuldade, o jogo com certeza é mais difícil de ser terminado com Zero já que o mesmo não possuí ataques eficazes à distância, obrigando o jogador a sair na bordoada com os Mavericks. Em contrapartida Zero possui uma resistência maior do que a de X e pode suportar mais ataques.


  Os upgrades são muitos, mais para X do que para Zero, que além de contar com os já conhecidos Sub-Tanks [armazenam energia] e os Heart Tanks [aumentam a energia total] acessíveis para ambos, X também possuí as cápsulas que aprimoram sua armadura. Outra novidade é que X pode escolher entre dois upgrades diferentes para os braços, cada um possuindo uma configuração distinta para X-Buster. A armadura de X é chamada no jogo de Fourth Armor [clara alusão ao jogo ser o quarto da série]. Além dessa também é possível adquirir a Ultimate Armor, que permite o Giga Ataque infinito a X, mas só é liberada através de cheat.
  A parte gráfica com certeza mostra grande evolução [óbvio, tratando-se do primeiro MegaMan X em 32 Bist], com cenários em 2D muito bem trabalhados, cheios de animações e interatividades. Os personagens são um show a parte com desenhos bonitos e nítidos, tanto no gameplay como durante as cenas animadas [que são show!!]. Lembro-me até hoje da cena do Zero lutando conta o Sigma em um galpão, se puderem conferir é incrível, e é exibida antes do Zero entrar na sala do último Boss.




   Os inimigos apesar de simples, cumprem seu papel, já os Bosses são muito detalhados e merecem uma atenção maior dos olhos do player, e como sempre explodem quando são destruídos [explosões essas que também foram aprimoradas, mas ainda pecam na falta de criatividade].
   As músicas, como é de praxem são excelentes! As fases possuem uma música frenética e animada, contando com alguns solos de guitarra em algumas faixas, com certeza um dos pontos fortes não só desse jogo como de toda a série X. A dublagem é boa, não chega a ser de um nível profissional mas também não é tão péssima quanto a dos filmes da Rede Globo. Os efeitos sonoros e as vozes dos personagens durante o gameplay, como a do pulo ou de dano, com certeza dão um toque a mais pro jogo, mesmo a voz do X sendo bastante afeminada.
   O conjunto da obra é sensacional [tanto que foi relançado em Mega Man X Collection, para Playstation 2 e Gamecube], e todo fã de MegaMan precisa conhecer. Com gráficos excelentes e uma trilha sonora digna de um jogão, com certeza Mega Man X4 merece um lugar em sua prateleira.

Web Spider


 Hadouken ! (Sim, é o nome do ataque)

Sub-chefe chato !

Fourth Armor completa

Zero com a armadura negra

RESUMO

Prós:

-Enredo interessante
-Gráficos revolucionários
-Trilha sonora nota 10
-Possibilidade de jogar com os dois personagens

Contras:

-Apesar de tudo, a dificuldade não é das maiores
-Voz do X um tanto quanto afeminada
-SPOILER – E pra variar, Sigma é destruído denovo


Gameplay


Final Boss




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