sexta-feira, 4 de abril de 2014

MegaMan X2 - Análise


Fabricante: Capcom
Distribuidora: Capcom
Gênero: Plataforma
Lançamento: 16 de Dezembro de 1994
Número de jogadores: 1 (um)
Plataforma: Super Nintendo

TRAILER
X returns for twice as much intensity!

   É com prazer que apresentamos mais uma análise de um clássico do nosso personagem azul favorito [chupa essa Sonic!]. MegaMan X2 é a continuação direta do jogo MegaMan X [Ahh vá!] e segue basicamente a mesma receita do bem sucedido antecessor. Temos uma fase introdutória, temos os oito chefes selecionáveis e também temos as fases finais [e em uma delas você precisa derrotar os oito chefes novamente].
   Pegando carona no grande sucesso alcançado pelo primeiro jogo da Saga X, a Capcom não esperou muito e um ano depois já colocou no mercado a continuação da saga. A história acontece exatamente seis meses depois da derrota de Sigma no primeiro jogo, e mesmo com a derrota do mandachuva a rebelião dos Mavericks estava longe de acabar. Os Maverick Hunters, liderados por X, ficam sabendo da presença de Mavericks em uma antiga fábrica de Reploids e se deslocam até lá para acabar com a festa dos malvados. Após essa batalha [nada árdua] os Maverick Hunters descobrem que existem três Mavericks que pretendem reviver Zero, para que o mesmo jogue no time deles. Segundo a trama os Mavericks Violen, Serges e Agile formaram um grupo chamado X-Hunters e juntaram todas as peças do finado Zero, porém ainda precisavam do Chip de Controle [que é considerado a "alma" dos robôs"] e o mesmo se encontrava sob posse do Dr. Cain. É válido dizer que a versão japonesa diz que os X-Hunters [que são chamados de Counter Hunters] reconstruíram as peças do Zero ao invés de encontrá-las, o que faz muito mais sentido já que o corpo de Zero havia sido totalmente destruído e sua nova fisionomia é bem diferente da primeira.


   Erros de tradução à parte, o jogo segue a mesma linha do antecessor: existe o estágio introdutório que acontece na fábrica de Reploids onde os Maverick Hunters encurralam os malvados, que é muito simples e serve mais para o jogador se acostumar com os controles. Após terminar a primeira fase o jogador tem a disposição oito fases, podendo escolher livremente por qual começar. Toda fase possui um boss e todo boss ao ser derrotado fornece a X um tipo de ataque especial. Cada ataque especial de um boss é a fraqueza de outro, até aqui nada de novo. Todavia uma importante adição foi a dos três Mavericks citados na parágrafo anterior: Violen, Serges e Agile, que aparecem no decorrer da trama e se escondem em salas secretas espalhadas pelas oito fases. Derrotá-los não é algo obrigatório, porém causará mudanças na parte final do jogo.


   Ainda estão presentes os Sub-Tanks e os Heart Tanks [famosos corações]. Os Sub-Tanks armazenam energia vital que pode ser usada posteriormente para recuperar a energia de X em um momento de dificuldade e os Heart Tanks aumenta a energia vital total de X, que no começo é bem pequena comparada a dos bosses. Outro grande acerto do primeiro jogo também está presente: as capsulas de armadura. Escondidas entre as fases, existem quatro capsulas [na verdade cinco, explicaremos depois], cada uma com sua função:
  • Capacete: Dispara uma espécie de sensor que aponta aonde ficam as passagens secretas das fases;
  • Peitoral: Diminui o dano pela metade;
  • Braços: Permite carregar mais dois tipos de tiros concentrados no X-Buster [nome dado ao canhão no braço de X], além de carregar o tiro concentrado de todas as armas;
  • Pernas: Permite usar o Dash no ar [em MegaMan X2 o jogador já começa com o Dash no chão]

   Ao coletar todas peças da armadura, X pode usar o ataque Giga Crush que destrói todos inimigos da tela [obviamente não funciona com bosses].


   Outra novidade está por conta da criativa mudança no ataque secreto inspirado no Street Fighter. Em MegaMan X era possível encontrar uma quinta capsula através de uma série de condições e conseguir executar o famoso Hadouken do personagem Ryu. Já nessa edição a quinta capsula [citada alguns parágrafos atrás] foi mantida e escondida em um lugar secreto perto do final, só que dessa vez ao encontrá-la X passa a poder desferir um Shoryuken do personagem Ken, que assim como o Hadouken do primeiro jogo, necessita do mesmo comando usado no jogo de luta e mata qualquer inimigo instantaneamente. 
   Outra mudança na jogabilidade foi a estilosa motocicleta voadora que está presente em algumas fases e que consegue alcançar alta velocidade através de uma espécie de turbo, além de possuir um canhão de plasma. Mesmo sendo um simples detalhe pouco presente foi muito bem aceito pelos fãs da franquia, tanto que é possível encontrá-la na maioria das continuações, mesmo que contendo pequenas mudanças no design. A jogabilidade continua muito rápida e necessita da agilidade do jogador já que a dificuldade aumentou em relação ao primeiro jogo.


   A qualidade gráfica continuou no estilo cartoon, com desenhos que usam uma paleta de cores muito diversificada e sprites muito bem desenhadas. Há uma vasta frota de inimigos espalhados pelas fases e é possível notar que todos receberam a devida atenção, cada qual com características e movimentos próprios. Os cenários variam aos mais diversos, passando por florestas, laboratórios, mares, fábricas, lixões, todos repletos de pequenos detalhes como rachaduras, goteiras, insetos robôs andando por todo lado. Ponto para Capcom, que fez através da série X os jogos 2D mais bonitos do Super Nintendo!
   A trilha sonora também segue a mesma receita e também pontua positivamente, com músicas frenéticas e animadas, cheias de solos e riffs de guitarras acompanhada batidas eletrônicas, a trilha consegue emergir o jogador no clima futurista do jogo. Os efeitos sonoros seguem cumprindo sua parte e cada tiro, dano, explosão, movimento, seja de X ou dos Mavericks, possui seu som característico.


   MegaMan X2 conseguiu o que queria: manter a essência da série X sem se tornar mais do mesmo, e mesmo sendo um anão no meio de gigantes [já que o antecessor foi o que trouxe a Saga X aos jogadores e o sucessor o primeiro que seria possível jogar com Zero] é um excelente jogo para os fãs do gênero. 
   Claro que nós da Taverna GameMania somos suspeitos de falar já que MegaMan está entre nossas franquias favoritas [principalmente a Saga X], e ficamos muito tristes com o descaso que a Capcom fez com a franquia deixando-a na geladeira por uma geração toda [isso até agora]. Ainda temos esperança de uma continuação decente da Saga X em alta definição e suplicamos à Capcom: Não deixem o MegaMan morrer!






RESUMO


Prós:

-Jogabilidade simples e precisa
-Gráficos coloridos e bem desenhados
-Dezenas de passagens secretas
-Trilho sonora que faz juz à franquia

Contras

-X continua bronzeado no box do jogo

GAMEPLAY DA TAVERNA

4 comentários :

  1. sempre fui péssimo nesse Mega hauhauah

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    1. Ainda acho o último boss desse mais fácil do que o do primeiro =)

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  2. uma pena não serem lançadas mais versões desse jogo.

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    1. E bota pena nisso...
      Enquanto isso a Capcom lança Ultra Street Fighter IV u.u

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